quinta-feira, 11 de junho de 2009

Inimigo do Estado: Uma análise

Segurança e Privacidade por Telecomunicações. Este é um dos temas deste filme que tem adrenalina da sua metade para frente. Um cara simples é sem saber o que acontecia com ele, se vê no meio de uma perseguição, no qual ele é o perseguido.

Um político usando do seu poder, movimenta um grupo de pessoas, a seu favor. Com o uso de tecnologia de última geração (camâras de vídeo, vídeo, satélite, fotos, reconhecimento por digitais, grampos telefônico, celulares, laptop, computação gráfica, gps) para se proteger de réu de um assassinato, que ele mesmo mandou realizar.

A problemática do filme não está no que foi feito e sim, no que a segurança e a privacidade pode colocar em risco. Não se tem mais liberdade. Tudo pode ser vigiado. Tudo pode ser ouvido. Tudo isto por causa de uma bendita coisa chamada segurança.

Será que estaremos seguros mesmo? Até que ponto as pessoas que farão a segurança, são dignas de fazê-lo? Estas são alguns questionamentos que a mulher do advogado faz no filme. São bem atuais. São bem reais.

O Uso de Novas Tecnologias de Comunicação não podem ser para fins próprios, quando estes são colocados para fins públicos. Aquilo que fizemos para evoluir, para chegar a um lugar mais rápido, ou estar com alguém (mesmo que virtualmente) mais rápido, não poderia ser usado para ridicularizar pessoas, vigiar, privar de uma liberdade que temos por garantia. Banalizar a comunicação é acabar com o principal e único poder que as pessoas tem, que não depende de ninguém para usar.

Os Meios de Comunicação não podem aprisionar as pessoas. Eles não podem acabar com a realidade. Pois quem acaba sendo vítima deles, somos nós, usuários. Não se pode colocar ninguém contra ninguém. O que acontece no filme.

Uma fita de vídeo. Eis a grande peça de todo o filme. Uma simples fita que no final acaba em confronto entre um congrecista e um mafioso. Tudo por causa da soberba. Tudo por causa de não deixar a verdade vir à tona. Pois eram dois interessados falando de filmes diferentes. Mas um único interesse.

A verdade é algo que sempre prevalecerá. Mesmo que os errados venham a perecer por si mesmos.

Somos convidados a sempre usar as Novas Tecnologias para a nossa liberdade. Novas Comunicaçõess para uma nova sociedade. Sem interesse próprio. Sem prejudicar ninguém

2 comentários:

  1. Concordo quando vocês falam sobre o rpoblema de sermos vigiado quase o tempo todo, pois mesmo que isso seja feito para nossa segurança, nós podemos sim questionar!
    Onde ficam nossos direitos de privacidade?
    Sobre o filme, me interessei pela temática dele...Quero assistir!rsrs...Parabéns!
    Anderson Lopes

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  2. Surpreendente filme, deixando,lógico as fantasias e furos do roteiro,porque, além do tema, ele tem um ritmo alucinante, também conta com grandes astros do cinema, alguns, sequer creditado o nome como foi o caso de Jason Robards na ponta que fez no início da película.

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